O que é a Epicondilite?
A epicondilite surge por uma degeneração e inflamação dos tendões do antebraço que se inserem no cotovelo, num local chamado epicôndilo. O cotovelo possui dois epicôndilos:
- Lateral – onde se inserem os músculos extensores;
- Medial – onde se inserem os músculos flexores do antebraço.
Quando ocorre?
No caso da epicondilite lateral, também conhecida como “Cotovelo de Tenista”, ocorre quando há microrroturas e inflamação dos tendões extensores do antebraço, que se inserem no epicôndilo lateral. É a causa mais comum de dor no cotovelo e ocorre com maior frequência na população entre os 35 e os 50 anos. Neste caso em concreto, os movimentos repetitivos de pronação/supinação (rodar a palma da mão para baixo/rodar a palma da mão para cima) com o cotovelo em extensão (cotovelo esticado), são os que mais contribuem para a epicondilite lateral.
Por outro lado, a epicondilite medial, conhecida como “Cotovelo de Golfista”, surge quando há microrroturas e inflamação dos tendões flexores do antebraço que se inserem no epicôndilo medial do cotovelo. É cinco vezes menos comum que a epicondilite lateral e acontece sobretudo quando há movimentos de flexão do punho (dobrar o punho) e pronação do antebraço de forma repetida.
O que pode causar a Epicondilite?
A epicondilite desenvolve-se devido a pequenos microtraumas que se estendem no tempo, como consequência de movimentos repetidos e sobrecarga do tendão.
Esta situação pode acontecer a qualquer pessoa! Contudo, as pessoas que realizem os mesmos momentos de forma repetida, por exemplo nas suas profissões, são mais propensas a desenvolver este tipo de patologia.
Como saber se está com Epicondilite?
O principal sintoma da epicondilite é a dor no cotovelo!
Embora em alguns casos possa irradiar para o antebraço e para o punho. Para além da dor, pode surgir também uma sensação de “queimadura” e perda de força. Dependendo do grau de inflamação, pode ainda ocorrer edema (inchaço) e rubor (vermelhidão) na área afetada.
Com estes sintomas há também muitas vezes associado a perda de função (capacidade em desempenhar as atividade diárias).
Qual o tratamento recomendado?
A maioria dos casos de epicondilite são resolvidos com fisioterapia. O fisioterapeuta desempenha um papel importante na reabilitação de pessoas com esta condição e por isso é o o método mais utilizado como tratamento.
Como se processa o tratamento com Fisioterapia?
Numa fase inicial o fisioterapeuta procura controlar a dor e os sinais de inflamação, incluindo posteriormente exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos de todo o complexo articular do cotovelo e punho, com especial enfase nos extensores (epicondilite lateral) ou flexores (epicondilite medial).
Por outro lado, a terapia por ondas de choque é uma opção terapêutica não invasiva, que permite não só controlar o processo inflamatório, mas também aumentar a microcirculação na área de lesão. Assim, irá promover uma correta cicatrização do tendão lesionado e consequente a diminuição da dor e da limitação dos movimentos. Este tipo de tratamento por ondas de choque atua apenas nos tecidos com lesão, não interferindo com os tecidos saudáveis.
Em resumo, se é praticante de desporto ou apresenta algum dos sintomas relativos à epicondilite, mencionados neste artigo, fale com a nossa equipa de profissionais da Fisiobaía. Esclareça todas as suas dúvidas e fique a saber como a fisioterapia e o tratamento por ondas de choque o poderá ajudar. Contacte-nos!