Pilates Clínico e a dor lombar
A dor lombar é um problema de saúde pública que afeta 80% da população mundial segundo a Organização Mundial de Saúde. Neste artigo abordaremos a inclusão do Pilates Clínico na lombalgia.
Lombalgia: fatores de risco
Existem vários fatores que podem levar à lombalgia, assim como: raça, idade, sexo, fatores comportamentais, fumo, posturas viciosas, movimentos repetitivos, obesidade e as alterações músculo-esqueléticas resultantes do descondicionamento físico por desuso.
Pilates Clínico e Dor Lombar
Entre as diversas intervenções para o tratamento da lombalgia, destacamos o Pilates Clínico como um importante método para o aumento da estabilidade da região lombo-pélvica e consequente redução das recidivas de problemas e dor a nível lombar.
O Pilates tem como base o controlo consciente de todos os movimentos musculares do corpo, trabalhando com a consciência corporal e enfatizando também a flexibilidade. Este método reforça e alonga a musculatura do tronco com o seu maior foco na região lombo-pélvica designada por Centro (da qual fazem parte o transverso abdominal, diafragma, multífidos e músculos do pavimento pélvico), partindo de um alinhamento correto associado a um controlo da respiração e do movimento.
Pilates Clínico na lombalgia: evidências
Trata-se de um método eficaz, pois os exercícios são adaptados às características e ao problema de cada paciente. Inicia-se com um trabalho de aprendizagem da ativação e controlo da musculatura local e da respiração, partindo de exercícios na posição deitado. Após esta fase há evolução para progressões que envolvem a ativação da musculatura global e exercícios dinâmicos.
Existe evidência científica que a realização de Pilates Clínico 1 a 2 vezes por semana como método da musculatura estabilizadora da coluna, reduz significativamente a dor lombar e melhora a estabilidade da região lombar, levando a uma melhoria da postura a médio-longo prazo.
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