Já ouviu falar em vacuoterapia (também conhecida por ventosaterapia)? Pode não saber o que é, mas talvez se lembre de ver as costas do nadador norte-americano Michael Phelps nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. O desportista apareceu com manchas circulares roxas no corpo, durante as provas de natação, parecendo ter sido ‘sugado’, e foi aí que o mundo ficou a conhecer melhor esta forma de terapia com ventosas.
Vamos então entrar mais a fundo sobre o tema da vacuoterapia.
O que é a vacuoterapia ou ventosaterapia?
Em primeiro lugar, em que consiste a vacuoterapia ou ventosaterapia? Comecemos pelo próprio nome para nos ajudar a perceber.
A palavra “vacuoterapia” é constituída pela junção das palavras “vácuo” e “terapia”, ou seja, é uma abordagem terapêutica que consiste na terapia através do vácuo. Trata-se então de um método terapêutico não invasivo que usa a sucção sobre a pele através da colocação de ventosas no corpo.
Que tipo de ventosas? Depende. As ventosas têm diferentes formas e diâmetros e podem ser utilizadas em variados tipos de tratamento, ajustado sempre ao objetivo terapêutico pré-definido e à área a tratar.
Quando utilizar a vacuoterapia?
Posto isto, temos agora de perceber que tipo de terapêuticas podem utilizar a vacuoterapia. Esta terapia com ventosas pode ser utilizada nas seguintes situações:
- Em alterações músculo-esquelético, tais como contracturas musculares;
- Após intervenções cirúrgicas, devido à presença de tecidos cicatriciais e fibrosos;
- Em tratamentos estéticos, para diminuir, por exemplo, a presença de celulite e gordura localizada.
Como se utiliza a ventosaterapia?
Nesse sentido, vamos abordar de seguida a forma como se utiliza a vacuoterapia. Também conhecida por ventosaterapia, pode ser aplicada de forma dinâmica, estática ou intermitente, dependendo do objetivo terapêutico pretendido.
Assim sendo, a utilização deste instrumento terapêutico consiste em:
- Lubrificar a pele;
- Colocar a ventosa na região a tratar;
- Aplicar o sistema de vácuo, que provoca sucção na pele e puxa os tecidos moles subjacentes;
- Aguardar alguns minutos e retirar a ventosa.
Após a aplicação da ventosa, a pele poderá apresentar hematomas (manchas circulares roxas, parecidas a nódoas negras, tais como as do nadador olímpico Michael Phelps). Mas não se preocupe, porque desaparecerão naturalmente em poucos dias.
Principais benefícios da vacuoterapia
Apesar de parecer pouco apelativo ter o corpo com hematomas e usar ventosas, a verdade é que os benefícios são notórios. Independentemente do tipo de problema a tratar, estes são os principais benefícios em recorrer à vacuoterapia:
- Melhoria da circulação sanguínea local (permitindo uma maior oxigenação dos tecidos com a expulsão de substâncias nocivas);
- Quebra de fibroses e aderências;
- Descontracturante e diminuição da tensão local;
- Diminuição da dor;
- Relaxamento muscular e sensação de bem-estar.
Agora que conhece um pouco mais sobre o que é a vacuoterapia ou ventosaterapia, em que momentos e situações utilizá-la, como se aplica esta terapia com ventosas e que benefícios tem, saiba que na Fisiobaía fazemos esta técnica inovadora. Conheça mais aqui.
Se continua com dúvidas, reveja o desempenho de Michael Phelps nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Aquele que é considerado o maior atleta olímpico de sempre, tanto em número de medalhas (28) quanto em prémios na mesma edição, e que saiu vitorioso em quatro Jogos Olímpicos consecutivos, recorreu à vacuoterapia. Depois do Rio de Janeiro, o nadador norte-americano retirou-se das competições olímpicas. Mas, pelo menos, foi em glória e sem contracturas.